quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mulheres de 30



Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima... E para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30...E para homens que têm medo de mulheres de mais de 30!!!

"Á medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30. Estas são algumas razões do porquê: 

- Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: "O que você está pensando?" Ela não se importa com o que você pensa, mas se dispõe de coração se você tiver a intenção de conversar.

- Se uma mulher de 30 não quer assistir o jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente é alguma coisa bem mais interessante.

- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela está fazendo.

- Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes.

- Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não se confia, vivendo e aprendendo né???

- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher com mais de 30. Elas sempre sabem.

- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.

- Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um!

- Você nunca precisa se preocupar onde você se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça.

- Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um "sem" número de razões. Infelizmente, isso não é recíproco.Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos. Senhoras, eu peço desculpas: Para todos os homens que dizem, "porque comprar a vaca se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma linguiça. Nada mais justo."


Arnaldo Jabor.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Eu e Você



Eu e Você
Fernando e Sorocaba

Horas vão passando
Dias, meses, anos
E o que era nada vai virando relação
Desde que eu te vi
Daquela noite abri a porta da sala de estar do coração

Te conhecer valeu, me completou, preencheu
O espaço em mim que era do tamanho seu
Se tudo tem seu preço talvez o endereço
A felicidade coincidiu com o seu e o meu

Quantas vezes chorei com meus problemas
Mas vi em você a paz nos longos telefonemas
Se não fosse sentimento verdadeiro
A gente não daria certo

Meses a fio sem o calor de um abraço
Mas na distância o vazio não desatou nosso laço
Quando a gente ama sempre dá um jeito
De se ver, de estar por perto

Havia um porquê, um longo querer
Que dava nome a nossa história, eu e você!
Eu e você!

Quero envolver-te com meu amor
Quero dizer-te que feliz estou
O mundo tem que saber
Deus te fez pra mim, me fez pra você
Valeu todas as lutas que passamos juntos

Chegou o dia que a gente sonhou
Da nossa alegria, que nos realizou
Atitudes falam mais que palavras
Bem mais do que planos
E hoje eu te levando pro altar
Estou dizendo te amo

§§§§§

segunda-feira, 28 de julho de 2014

♥ Menino ♥



O dia mais belo? 
Hoje 
A coisa mais fácil? 
Errar 
O maior obstáculo? 
O medo 
O maior erro? 
O Abandono 
A raiz de todos os males? 
O egoísmo 
A distração mais bela? 
O trabalho 
A pior derrota? 
O desânimo 
Os melhores professores? 
As crianças 
A primeira necessidade? 
Comunicar-se 
O que mais lhe faz feliz? 
Ser útil aos outros
O maior mistério? 
A morte 
O pior defeito? 
O mau humor
A pessoa mais perigosa? 
A mentirosa
O pior sentimento? 
O rancor 
O presente mais belo? 
O perdão 
O mais imprescindível? 
O lar 
A rota mais rápida? 
O caminho certo
A sensação mais agradável? 
A paz interior 
A proteção efetiva? 
O sorriso
O melhor remédio? 
O otimismo
A força mais potente do mundo? 
A Fé
As pessoas mais necessárias? 
Os pais 
A mais bela de todas as coisas? 
O amor 

A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz ridículo.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... Não tem sentido...

♥♥♥

sábado, 26 de julho de 2014

Prefácio



Significado de Prefácio

s.m. Texto preliminar escrito pelo autor ou por outrem e colocado no começo do livro.
Litur. Parte da missa que precede o cânon, sob a forma de ação de graças.

Sinônimos de Prefácio:
Sinônimo de prefácio: preâmbulo, prelúdio, proémio, pródromo e prólogo


Definição de Prefácio:
Classe gramatical: substantivo masculino

Separação das sílabas: pre-fá-cio

Plural: prefácios

Outras informações sobre a palavra

Possui 8 letras
Possui as vogais: a e i o
Possui as consoantes: c f p r

A palavra escrita ao contrário: oicáferp

Rimas com prefácio: 
palácio pascácio inácio

Anagramas de prefácio:
profecia


Ou uma letra, uma música, talvez uma saudade, ou
Talvez a trilha sonora de algum romance por aí...

§§§

Prefácio

No começo parecia brincadeira
Não sabíamos que era pra vida inteira
Os caminhos tomam rumos diferentes
Tinha que ser você, o amor achou a gente
Mais um dia o rio encontra o mar
Eu "tô" aqui pra gente continuar

Hoje o correr do tempo fez sentido
Pra um querer que parecia proibido
Só que Deus já tinha escrito a muito tempo
Que seriamos a folha e o vento
E o que foi virou prefácio do que somos
E é real o que pra nos era um sonho

Chamam isso de destino, eu não sei
Mas desde o inicio sempre te cuidei
Chamam isso de amor, eu também acho
Mas seja como for, me da um abraço 

Hoje o correr do tempo fez sentido
Pra um querer que parecia proibido
Só que Deus já tinha escrito a muito tempo
Que seriamos a folha e o vento
E o que foi virou prefácio do que somos
E é real o que pra nos era um sonho

Chamam isso de destino, eu não sei
Mas desde o inicio sempre te cuidei
Chamam isso de amor, eu também acho
Mas seja como for, me da um abraço 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Escolhas





“Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura.
 Por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança. 
Apaixone-se por alguém que volte para conversar com você depois de uma briga, depois do desencontro.
Por alguém que caminhe junto a ti, que seja teu companheiro. 
Apaixone-se por alguém que sente sua falta e que queira estar com você.
Não apaixone-se apenas por um corpo ou por um rosto; ou pela boba ideia de estar apaixonado. ”

Pensamentos e sentimentos



"Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos; 
Podemos prometer atos, 
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos sao pássaros engaiolados, 
sentimentos são pássaros em voo."

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Opção ou prioridade?



‎"Quem não te procura, não sente sua falta. 
Quem não sente sua falta, não te ama. 
O destino determina quem entra na sua vida, mas você decide quem fica nela. 
A verdade dói só uma vez. 
A mentira cada vez que você lembra. 
Então, valorize quem valoriza você, e não trate como prioridade quem te trata como opção!"

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Canto para minha morte




Raul Seixas

Eu sei que determinada rua que eu já passei 
Não tornará a ouvir o som dos meus passos 
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos 
E que nunca mais eu vou abrir 
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa 
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez 

A morte, surda, caminha ao meu lado 
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar 
Com que rosto ela virá? 
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? 
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque, 
Na música que eu deixei para compor amanhã? 
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro? 

Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada, 
E que está em algum lugar me esperando 
Embora eu ainda não a conheça? 
Vou te encontrar Vestida de cetim 
Pois em qualquer lugar 
Esperas só por mim 
E no teu beijo 

Provar o gosto estranho 
Que eu quero e não desejo 
Mas tenho que encontrar 
Vem Mas demore a chegar 
Eu te detesto e amo 

Morte, morte, morte que talvez 
Seja o segredo desta vida 
Qual será a forma da minha morte 
Uma das tantas coisas que eu nao escolhi na vida
Existem tantas... um acidente de carro 
O coração que se recusa a bater no próximo minuto 

A anestesia mal-aplicada 
A vida mal-vivida 
A ferida mal curada 
A dor já envelhecida 
O câncer já espalhado e ainda escondido 
Ou até, quem sabe, 
O escorregão idiota num dia de sol 

A cabeça no meio-fio Ó morte, tu que és tão forte 
Que matas o gato, o rato e o homem 
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres 
Me buscar 

Que meu corpo seja cremado 
E que minhas cinzas alimentem a erva 
E que a erva alimente outro homem como eu 
Porque eu continuarei neste homem 
Nos meus filhos 
Na palavra rude que eu disse para alguém 
Que não gostava 
E até no uísque que eu não terminei de beber / Aquela noite...


quinta-feira, 17 de julho de 2014

♥ Só vejo você ♥



Só Vejo Você
Tânia Mara


Mais um dia triste
Me pego outra vez pensando em você
Não dá pra evitar
O seu olhar me disse
Que ainda há tanta coisa pra se entender
Pra que controlar
Paz é tudo que eu venho tentando encontrar
Mas me vem a saudade fazendo lembrar
Tentei evitar
Tentei esquecer tudo o que me lembra você
Tentei não te amar
Mas olho no espelho e nada de me reconhecer
Só vejo você
Se bate um desespero
No mesmo instante o que eu quero é você
Pra me abraçar
Já não importa o tempo
Não tenho medo de me arrepender
Não vou controlar
Paz é tudo que eu venho tentando encontrar
Mas me vem a saudade fazendo lembrar
Tentei evitar
Tentei esquecer tudo que me lembra você
Tentei não te amar
Mas olho no espelho e nada de me reconhecer
Só vejo você em mim
Eu sei que mesmo que eu tente
Isso não vai passar
Tentei evitar
Tentei esquecer tudo que me lembra você
Tentei não te amar
Mas olho no espelho e nada de me reconhecer
Só vejo você

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Beijo

Beijo



Para beijar, o ser humano movimenta 29 músculos (12 dos lábios e 17 da língua). Um beijo apaixonado pode significar a aplicação de uma pressão de 12 quilos sobre os lábios. Já um beijo dado em um bebê pode ser pesado em gramas.
Uma pessoa troca, em média, 24 mil beijos (de todos os tipos, dos maternais aos apaixonados e até os roubados) ao longo de sua vida.
Um beijo pode repassar 250 vírus e bactérias diferentes. Quando se beija alguém, resíduos de sua saliva permanecem em sua boca por 3 dias.
As batidas do coração sobem, em média, de 70 para 150 vezes por minuto durante o beijo. Isso força o coração a bombear 1 litro de sangue a mais, pois as células pedem mais oxigênio para trabalhar.


Os beijoqueiros sofrem menos de doenças do aparelho circulatório, do estômago e da vesícula. Diminuem também os casos de insônia e de dores de cabeça.
Quando um dos namorados beija o pescoço do outro com mais força, provoca um aumento de pressão no local que pode romper os capilares (vasos bem frágeis). Forma-se uma mancha proveniente do sangue que escapou e ficou preso embaixo da pele.
Em cada beijo, os apaixonados trocam 9 mg de água, 0,7 g de albumina, 0,18 g de substâncias orgânicas, 0,711 mg de gorduras e 0,45 mg de sais.
O americano Alfred A. E. Wol estabeleceu o recorde mundial de beijos. Ele beijou 8.001 pessoas em oito horas.
O escultor francês Auguste Rodin, de tantos delírios amorosos que viveu com Camille Claudel, imortalizou o beijo em uma de suas mais famosas obras, “O Beijo”.


O final da Segunda Guerra Mundial foi anunciado em 1945. Na comemoração, um soldado beijou uma enfermeira no meio da rua. A foto, de Alfred Eisenstaedt, foi publicada na revista Life e depois rodou o mundo.
Se você pensa que, quando beija, só sua boca trabalha, está completamente por fora. Fique sabendo que todo o seu organismo entra em ação. Além dos seus cinco sentidos paladar, olfato, audição, visão e tato entrarem na jogada.
Os médicos e os psicólogos alemães concluíram que aqueles que beijam, faltam menos ao trabalho por motivo de doença do que aqueles que não beijam. Aqueles que beijam, também sofrem menos acidentes no trabalho, ganham 20 a 30 por cento a mais e vivem aproximadamente cinco anos a mais.


O Dr. Arthur Sazbo, um psicólogo alemão, diz que a razão desta ótima fortuna é a energia positiva que o beijo passa para aqueles que beijam no começo do dia. Conseqüentemente, se você quiser ter mais dias felizes, saudáveis, ser bem sucedido, e viver mais, você deve beijar o seu amor antes que você vá trabalhar, todos os dias.
A beleza do beijo é que traduz cada língua e religião. Jr. de Vaughn Bryant, professor do departamento de antropologia no Texas A&M, dita que o primeiro beijo erótico foi trocado aproximadamente 1500 A.C. na Índia. Antes desse tempo não há nenhuma evidência (tabuletas de argila, pinturas da caverna ou registros escritos) que indique o histórico do beijo. Bryant disse também que o ato de friccionar e pressionar os narizes e a troca das línguas entre amantes, se popularizou aproximadamente em 1500 A.C.


Foram os Romanos que descobriram o beijo. Os Romanos beijavam-se cumprimentado uns aos outros, beijavam as vestes e os anéis de seus líderes e estátuas dos deuses mostrando sua submissão e respeito.
É um fato científico que beijar estimula nosso cérebro a produzir o oxytocin, um hormônio que nos dá aquela ótima sensação que sentimos ao beijar.
Sabe-se também que a química provocada faz com que um beijo alerte outro. Quando nós beijamos, os interiores de nossas bocas e as bordas de nossos lábios produzem uma substância química que aclama para mais beijos.
Um estudo em 1997 na universidade de Princeton concluiu que nossos cérebros estão equipados com os neurônios que nos ajudam a encontrar os lábios de nossos amantes no escuro. Não é nenhuma novidade que muitos casais apreciam se beijar em um teatro escuro.



( Texto baseado em pesquisas pelo Jornalista Silvio Santos)

Chão de Giz




Mais uma música, uma das minhas preferidas dentre tantas outras.
Não sei dizer o porque gosto dela.
Só que em mais uma madrugada de insônia, buscando uma distração para os pensamentos que me perturbam, achei algo interessantíssimo e resolvi compartilhar com vocês.
Uma "explicação" para entender a música do grande Zé Ramalho.


Você já parou alguma vez na vida para tentar entender esta música tão complexa? Zé Ramalho consegue ser um dos poucos cantores que compõe músicas com alto repertório (de difícil entendimento) e mesmo assim agrada o gosto popular. Consegue transmitir sentimentos.
Hoje no carro ouvindo Chão de Giz, decidi prestar atenção na letra e bateu a curiosidade de conhecer a verdadeira história da música. De entendê-la! Descobri e achei bacana compartilhar com vocês. Vale a pena a leitura!
Explicação dada, em tese, pelo próprio compositor, O GRANDE POETA ZÉ RAMALHO, sobre Chão de Giz:

Ainda jovem, o compositor teve um caso duradouro com uma mulher bem mais velha que ele, casada com uma pessoa bem influente da sociedade de João Pessoa, na Paraíba, onde ele morava. Ambos se conheceram no carnaval. Zé Ramalho ficou perdidamente apaixonado por esta mulher, que jamais abandonaria um casamento para ficar com um “garoto pé -rapado”. Ela apenas “usava-o”. Assim, o caso que tomava proporções enormes foi terminado. Zé Ramalho ficou arrasado por meses, mudou de casa, pois morava perto da mulher e, nesse meio tempo, compôs Chão de giz.
Sabendo deste pequeno resumo da história, fica mais fácil interpretar cada verso da canção. 

Vamos lá!

“Eu desço desta solidão e espalho coisas sobre um chão de giz”
Um dos seus hábitos, no sofrimento, era espalhar pelo chão todas as coisas que lembravam o caso dos dois. O chão de giz indica como o relacionamento era fugaz.

“Há meros devaneios tolos, a me torturar”
Devaneios e lembranças da mulher que não o amou. O tinha como amante, apenas para realizar suas fantasias. Quando e como queria.

“Fotografias recortadas de jornais de folhas amiúdes”
Outro hábito de Zé Ramalho era recortar e admirar TODAS as fotos dela que saiam nos jornais – lembrem-se, ela era da alta sociedade, sempre estava nas colunas sociais.

“Eu vou te jogar num pano de guardar confetes”
Pano de guardar confetes são balaios ou sacos típicos das costureiras do Nordeste, nos quais elas jogam restos de pano, papel, etc. Aqui, Zé diz que vai jogar as fotos dela nesse tipo de saco e, assim, esquecê-la de vez.

“Disparo balas de canhão, é inútil, pois existe um grão-vizir”
Ele tenta ficar com ela de todas as formas, mas é inútil, pois ela é casada com um homem muito rico.

“Há tantas violetas velhas sem um colibri”
Aqui ele utiliza de uma metáfora. Há tantas violetas velhas (Como ela, bela, mas velha) sem um colibri (um jovem que a admire), dessa forma ele tenta novamente convencê-la apelando para a sorte – mesmo sendo velha (violeta velha), ela pode, se quiser, ter um colibri (jovem).

“Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de vênus”
Este verso mostra a dualidade do sentimento de Zé Ramalho. Ao mesmo tempo que quer usar uma camisa de força para se afastar dela, ele também quer usar uma camisa de vênus para transar com ela.

“Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro”
Novamente ele invoca a fugacidade do amor dela por ele, que o queria apenas para “gozar o tempo de um cigarro”. Percebe-se o tempo todo que ele sente por ela um profundo amor e tesão, enquanto é correspondido apenas com o tesão, com o gozo que dura o tempo de se fumar um cigarro.

“Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom”
Para quê beijá-la, se ela quer apenas o sexo?

“Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez…”
Novamente ele resolve ir embora, após constatar que é impossível tentar algo sério com ela. Entretanto, apaixonado como está, vai novamente à lona – expressão que significa ir a nocaute no boxe, mas também significa a lona do caminhão, com o qual ele foi embora – ele teve que sair de casa para se livrar desse amor doentio.

“Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar”
Amor inesquecível, que acorrenta. Ela pisava nele e ele cada vez mais apaixonado. Tinha esperanças de um dia ser correspondido.

“Meus vinte anos de ‘boy’ – that’s over, baby! Freud explica”
Ele era bem mais novo que ela. Ele era um boy, ela era uma dama da sociedade. Freud explica um amor desse (Complexo de Édipo, talvez?).

“Não vou me sujar fumando apenas um cigarro”
Depois de muito sofrimento e consciente que ela nunca largaria o marido/status para ficar com ele, ele decide esquecê-la. Essa parte ele diz que não vai se sujar transando mais uma vez com ela, pois agora tem consciência de que nunca passará disso.

“Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval”
Eles se conheceram em um carnaval. Voltando a falar das fotos dela, que iria jogar em um pano de guardar confetes, ele consolida o fim, dizendo que já passou seu carnaval (fantasia), passou o momento.

“E isso explica porque o sexo é assunto popular”
Aqui ele faz um arremate do que parece ter sido apenas o que restou do amor dele por ela (ou dela por ele): sexo. Por isso o sexo é tão popular, pois apenas ele é valorizado. Ela só queria sexo e nada mais.

“No mais, estou indo embora”
Assim encerra-se a canção. É a despedida de Zé Ramalho, mostrando que a fuga é o melhor caminho e uma decisão madura. Ele muda de cidade e nunca mais a vê. Sofreu por meses, enquanto compôs a música.


( Fonte: http://www.insoonia.com/category/leitura-da-noite/ )

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Um pouco da boemia da eterna Maysa




Alguém me disse
Maysa

Alguém me disse que tu andas novamente
De novo amor, nova paixão todo contente.

Conheço bem tuas promessas, outras ouvi iguais a essas
Esse teu jeito de enganar, conheço bem.

Pouco me importa que te beijem tantas vezes
E que tu mudes de paixão todos os meses.

Se vais beijar como bem sei, fazer sonhar como eu sonhei
Mas sem ter nunca amor igual ao que eu te dei.

Pouco me importa que te beijem tantas vezes
E que tu mudes de paixão todos os meses.

Se vais beijar como eu bem sei, fazer sonhar como eu sonhei
Mais sem ter nunca amor igual ao que eu te dei.

Flores


Ouvi um desabrochar de flores
Pétalas que em sinfonia tocaram-se
Unindo tua fragrância a minha

Ouvi o som da terra
Embalar-se nas notas do vento
Acariciando o que antes era vazio

Ouvi um sorriso acordando
Nos lábios rubros da saudade
Que em sonhos te beijava

Ouvi uma poesia derramando-se
Pintando a alva folha que ninava
Em silêncio um tempo de espera

Ouvi teu coração sem rédeas
A galopar na mudez da noite
Brindando meu peito com tua volta...

Senti sua falta amor...

Eternidade


Eu desistiria da eternidade para tocar em você;
Pois sei que de alguma forma você me percebe, 
Você é o mais perto do céu que posso chegar;
Eu não quero voltar para casa agora;
O único gosto que sinto é o deste momento;
E tudo que tenho para respirar é o seu amor;
Porque cedo ou tarde isto pode acabar;
Esta noite não te deixarei ir;
Eu preferiria...
Sentir o perfume de seus cabelos; 
Tocar uma vez em sua mão;
Dar um beijo em sua boca;
A passar a eternidade sem isso...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Paraíso perdido



Paraíso Perdido

Jayme Caetano Braun

Quem já leu o livro santo
Conheceu o que é preciso,
Entendeu o paraíso
Que era um lugaraço e tanto,
Na realidade o encanto
Dos tempos de antigamente,
Ali não havia doente,
Todo mundo era sadio,
Céu e campo - mato e rio
E primavera somente!

Que beleza de lugar,
Diz a sagrada escritura,
A luz de graça - água pura,
Sem beniagá a incomodar,
Sem imposto pra pagar,
Sem as filas - nem bandido,
Sem congresso - sem partido,
Ontem - hoje e amanhã,
No meio disso - a maçã
Que era o fruto proibido!

É o bicho mais burro o "home",
Pois tudo corria bem,
Ninguém roubava ninguém,
Ninguém trocava de nome,
Ninguém morria de fome,
Nem havia o diz que disse,
Foi preciso que existisse
Um asno nessa canaã:
-Adão comeu a maçã,
Embora Deus proibisse!

E a gente logo imagina,
Pois tudo foi de improviso,
A sombra do paraíso
Coberto pela neblina,
A Eva - um florão de china,
O pai Adão - cabeçudo,
Índio grosso - sem estudo,
Desajeitado - sem roupa,
Viu a maçã "dando" sopa
E comeu - com casca e tudo!

E formou-se a confusão,
Depois desse desacato,
A Eva se foi ao mato
E logo atrás o Adão,
Resultado - a punição
Que tanto transtorno encerra,
Veio a doença - veio a guerra,
Veio a miséria - a ganância,
E nasceu a discordância
Nos quatro cantos da terra!

E o Senhor disse ao Adão,
Já roído pelo desgosto:
Tu vais - com o suor do teu rosto,
Comer - de hoje em diante - o pão,
Sentir frio - dormir no chão,
A vida será uma luta,
Daí toda a lida bruta,
Decretada a cada um:
-Vivemos nesse zum-zum,
Só por causa de uma fruta!

E foi criado o inferno,
O verão - a primavera
O medo - a mentira - a fera,
A geada, o frio do inverno,
Além disso o padre eterno
Deixou que o homem sofresse,
Que amasse - que envelhecesse
E vivesse do serviço,
E - depois de tudo isso,
Só ia ao céu quem merecesse.

E seguiu a mesma farra,
Numa verdadeira afronta
E ninguém pagava a conta,
Cantando que nem cigarra,
Com cordeona - com guitarra,
A cousa seguiu fervendo,
Deus terminou compreendendo,
Ante a falta de respeito
Que a seguir daquele jeito,
O inferno acabava enchendo!

E mandou Nosso Senhor,
O Menino de Belém,
O que em cada Natal vem,
Trazer carinho e amor,
Mas o homem - pecador,
Ao qual o dólar seduz,
Não quis compreender a luz,
Da fé e da fraternidade,
Jesus falava em verdade
E o pregaram numa cruz!

Conta a Sagrada Escritura
E a gente acredita nela,
Que o Autor da mensagem bela,
De carinho e de ternura,
O que trazia alma pura,
Em todas as dimensões,
O Autor de mil sermões,
De montanha e descampado,
Acabou crucificado
No meio de dois ladrões!

E o homem que fez então,
Depois da morte sublime,
Ao invés de expiar o crime,
Num pedido de perdão,
Ou tentar a salvação,
Do inferno e da fogueira,
Chorando à sua maneira,
O Paraíso Perdido,
Muito embora arrependido,
Seguiu rondeando a macieira...