quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Amor, amor, amor...




Amor, amor, amor...



Esse calor primaveril me traz boas recordações de um passado não distante.
 E meus pensamento se perdem nessa doce nostalgia. 
Cá estou sentada embaixo de um céu coberto de estrelas, uma brisa suave a roçar minha pele, meus pés na areia e o som melodioso das ondas se quebrando calmamente.
Sabe eu sinto falta de algo, mas, não sei explicar.
 É como se a minha vida estivesse ligada a sua de alguma maneira, é como se você tivesse sido feito a minha medida, só para mim. 
O encaixe perfeito do seu abraço em meu corpo, as palavras ditas na hora certa, sua chegada inesperada quando eu mais me sentia presa a solidão. 
Seu beijo doce ganhando proporções que alimentava a nossa paixão.
Sinto saudades, sinto falta do som do sua voz a me dizer obscenidades na calada da noite ao pé do ouvido. 
Sinto saudades da sua mão a percorrer meu corpo, apenas na ânsia de querer sentir minha pele sob seus dedos, sinto saudade de seu olhar faminto cada vez que o meu cruzava com os seus.
E hoje o que nos resta? Apenas o sonho do que poderia ter sido esse grande amor. 
Sonhos, planos, fantasias.
Não tenho como evitar este sentimento, eu sei o que está dentro de mim, vai além de uma paixonite, noites de verão regada a amor juvenil.
Eu te amo.
E não sei se vou saber lidar com isso. O destino cruel me mostrou o paraíso e no mesmo instante me arrancou dele sem a chance de uma opção.
Hoje vivo na clausura de uma solidão sem fim, de companhia as estrelas e de testemunha das minhas lágrimas o mar.
Confissões feitas no silêncio da noite, pois somente a eles eu confio.
Ah amor, amor, amor, amor.
Como pode ser tão cruel esse destino que nos une e nos separa?
Quero todos os dias alimentar a esperança de que um dia, ainda vamos voltar a andar de mãos dadas por aí, ficar de bobeira, jogar conversa fora ou no absoluto silêncio apenas nos olhando, tentando resgastar o tempo perdido.

Eu te amo menino. Te amei desde o primeiro beijo, te amei desde o primeiro toque, e te amei desde o último olhar trocado no silêncio da linda Inglaterra.
Que este sentimento continue aqui, dentro de mim, pois ele que me mantém viva todos os dias.

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Por Iza Marloch

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