quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Saudades de ti minha Mãe


Mãe, quanta saudade de ti nesse dia, desde os primeiros raios de sol nesse outro lado do mundo. Sei bem que se estivesses comigo ainda, é certo que eu já estaria melhor desse mal que me assola. Pois tu com teu carinho teria me preparado um chá simples, que espantaria qualquer febre, a gripe por mais severa que fosse.
Uma xícara de chá, teu carinho, tua repreensão por eu ter lavado os cabelos e saído a noite, sem me preocupar. Era o melhor remédio Mãe.
Mas tu não estás mais aqui, e o mesmo chá, já não tem efeito, e todo o mal persiste. O pensamento traiçoeiro me traz nesse momento a memória as piores lembranças do último momento em que senti teu coração bater pela última vez, quem dera Deus ter ouvido o meu pedido feito naquele momento em que a vi de me levar em teu lugar.
Hoje meu pedido a ele bem sabes, é que logo permaneçam apenas as boas lembranças ao teu lado vivido e que delas eu consiga extrair novamente a alegria de viver.
A Fé esta sempre comigo, e sei que quando eu menos esperar, isso vai se concretizar, a dor vai amenizar, as lágrimas viram mais pelas doces do que pelas amargas lembranças que ainda estão frescas na memória. Destino cruel que não quis que eu cuidasse de ti com os cabelos alvo como a neve e tão ranzinza como próprio dos 98 anos.
Não...Deus não quis nos permitir essa dádiva.
E a ti chamou para junto dele, quanto egoísmo por parte Dele.
Ainda haviam muitas risadas, muitas brigas típicas de Mãe e filho, muitos conselhos, ainda tinhas tu que me ajudar a cuidar de teus netos e dos que ainda estão por vir.
Mas não o culpo o raiva tenho, Deus sentiu que no céu havia muito silêncio e que precisava de ti ao lado dele, e por isso te chamou tão cedo pra perto dele e com o som da tua risada inconfundível dar mais alegria aos dias na vida eterna.

Minha Rosa formosa.

Te amo.

Em memória a inesperada partida da minha amada Mãe Rosa.
Iza Marloch

♥♥♥♥




Descansa no meu colo 
Tua cabeça de mulher 
Deixa que eu seja teu pai, 
Ainda que por um instante 
Vivamos o parto às avessas 
Eu, que sou teu filho, 
Por ora quero ser teu pai 
Só para ter o prazer de te ver menina 
Tão cheia de sonhos 
Só pra puxar os teus cabelos 
E nele colocar laços bordador de alegrias 
Cores de tempos antigos, distantes, 
Quando nem imaginavas que eu seria o teu filho 
Vem aqui, fica quietinha 
Permita que eu cuide de tuas coisas, 
De teu guarda-roupas tão cheio de desordens, 
Não importa 
O remédio eu te trarei, 
Teu alimento eu plantarei, e ajeitarei 
O teu travesseiro de um jeito que gostes, 
Só para descobrir a alegria, 
A alegria de reverter os poderes do tempo 
E poder inverter a ordem dos fatos 
Só para ter a graça de te chamar de minha filha, 
Minha menina, minha mãe que é minha "Ninha" 
Só para ter a graça de evitar os teus choros futuros, 
Tuas dores constantes, teus medos tão delicados 
Medo de me perder, de que eu morra antes da hora, 
E de que não esteja por perto no momento 
Em que eu precisar de tua mão, 
Como passado, quando me conduzias contigo, 
Como se fossemos um só, um nó de gente, 
Amarrado e costurado no amor que sobrava no teu peito 
Que Deus esqueceu no mundo e eu vi de perto 
Refletindo nos teus olhos quando a vida 
Nos apresentava motivos para perder as esperanças 
Oh, minha mãe, que saudade eu sinto de nós dois juntos 

Espera minha mãe estou voltando 
Que falta faz pra mim um beijo seu 
O orvalho da manhã cobrindo as flores 
Um raio de luar que era tão meu 
O sonho de grandeza, ó mãe querida 
Um dia separou você e eu 
Queria tanto ser alguém na vida 
Apenas sou mais um que se perdeu... 

Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava 
Deixe um bule de café em cima do fogão 
Fogão de lenha, deixe a rede na varanda 
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar... 

Mãe eu lembro tanto a nossa casa 
As coisas que falou quando eu saí 
Lembro do meu pai que ficou triste 
E nunca mais cantou depois que eu partí 
Hoje eu já sei, ó mãe querida 
Nas lições da vida eu aprendi 
O que eu vim procurar aqui distante 
Eu sempre tive tudo e tudo está ai... 

Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava 
Deixe um bule de café em cima do fogão 
Fogão de lenha, deixe a rede na varanda 
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar... Descansa no meu colo 
Tua cabeça de mulher 
Deixa que eu seja teu pai, 
Ainda que por um instante 
Vivamos o parto às avessas 
Eu, que sou teu filho, 
Por ora quero ser teu pai 
Só para ter o prazer de te ver menina 
Tão cheia de sonhos 
Só pra puxar os teus cabelos 
E nele colocar laços bordador de alegrias 
Cores de tempos antigos, distantes, 
Quando nem imaginavas que eu seria o teu filho 
Vem aqui, fica quietinha 
Permita que eu cuide de tuas coisas, 
De teu guarda-roupas tão cheio de desordens, 
Não importa 
O remédio eu te trarei, 
Teu alimento eu plantarei, e ajeitarei 
O teu travesseiro de um jeito que gostes, 
Só para descobrir a alegria, 
A alegria de reverter os poderes do tempo 
E poder inverter a ordem dos fatos 
Só para ter a graça de te chamar de minha filha, 
Minha menina, minha mãe que é minha "Ninha" 
Só para ter a graça de evitar os teus choros futuros, 
Tuas dores constantes, teus medos tão delicados 
Medo de me perder, de que eu morra antes da hora, 
E de que não esteja por perto no momento 
Em que eu precisar de tua mão, 
Como passado, quando me conduzias contigo, 
Como se fossemos um só, um nó de gente, 
Amarrado e costurado no amor que sobrava no teu peito 
Que Deus esqueceu no mundo e eu vi de perto 
Refletindo nos teus olhos quando a vida 
Nos apresentava motivos para perder as esperanças 
Oh, minha mãe, que saudade eu sinto de nós dois juntos 

Espera minha mãe estou voltando 
Que falta faz pra mim um beijo seu 
O orvalho da manhã cobrindo as flores 
Um raio de luar que era tão meu 
O sonho de grandeza, ó mãe querida 
Um dia separou você e eu 
Queria tanto ser alguém na vida 
Apenas sou mais um que se perdeu... 

Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava 
Deixe um bule de café em cima do fogão 
Fogão de lenha, deixe a rede na varanda 
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar... 

Mãe eu lembro tanto a nossa casa 
As coisas que falou quando eu saí 
Lembro do meu pai que ficou triste 
E nunca mais cantou depois que eu partí 
Hoje eu já sei, ó mãe querida 
Nas lições da vida eu aprendi 
O que eu vim procurar aqui distante 
Eu sempre tive tudo e tudo está ai... 

Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava 
Deixe um bule de café em cima do fogão 
Fogão de lenha, deixe a rede na varanda 
Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar...

♥♥♥♥